domingo, 4 de outubro de 2009

Poema

O vento gelado que suavemente acaricia minha face
Enquanto caminho para o norte
Pensando em como seria se tu me amasse
Mas eu tenho que ser forte
Caminhando sozinho
Só com a lua de companhia
Caminhando sozinho
Caminhar comigo ninguem se atreveria

Observo aquela estrela
Que com sarcasmo brilha
Se distanciando cada vez mais
Me deixando sozinho nesta fria trilha
Os lobos se aproximam demais com seus caninos brilhantes
Porem nada fazem
Um lobo não atacaria seu semelhante

Ao longe aparecem as montanhas
Com águias navegando nas nuvens
Enquanto eu caminho entre paisagens estranhas
Sendo observado por predadores
Me olhando com seus olhos aterradores
Que agora são meus caçadores

Não sei onde vai dar este caminho
Não sei para onde estou indo
Tomara que não seja para o inferno
Tomara que não seja um labirinto eterno
Acho que estou indo de encontro á morte
Mas continuo seguindo para o norte

Um comentário: