segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Talvez

Não posso esperar pelo Sol, tenho que ir agora
Não posso esperar a luz, tenho que me levantar
Me ajude a levantar pela ultima vez, carruagem
celestial, me leve até o porto, pois preciso zarpar

Preciso de um lugar silencioso, para pensar
Preciso me isolar, para procurar a paz, talvez
Ou então, te encontrar, ou quem sabe me apaixonar
Todos tiveram seu momento, agora quero minha lucidez

O choro gritado que me atormenta não para, não cessa
E minha mente grita como um condenado à morte
As portas da percepção estão se fechando, distantes
Mas não posso esperar pelo Sol, tenho que ser forte

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