quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Poema do Príncipe sombrio
São as lembranças do nosso amor imaginário
E os reflexos em seus olhos
São os sonhos que eu sonho acordado
O beijo que eu lhe dei
Foi apenas meu suspiro apaixonado
O céu está muito diferente
Deve ser porque meus olhos estão vendados
Nas terras sombrias onde eu me escondo
Onde a lâmina negra se afia
No império sombrio que eu domino
Atrás da montanha mais fria
Todos querem guerrear
Mas ninguém quer morrer
Os mais vis tem lugar
Na terra sombria eles vem viver
Curve-se diante do imperador
Que carrega o diadema perdido
Curve-se diante do império sombrio
Onde se refugia o principe ferido
sábado, 5 de dezembro de 2009
Conto do Velho Oeste
Era uma tarde quente em Tombstone, o xerife Charlie cochilava na cadeira em frente à cadeia. Um homem chega na cidade montando um cavalo preto, ele usava roupas marrons escuras e um chapéu preto, usava um cinto de balas e seu revólver branco se destacava na roupa escura, o forasteiro passou devagar pelo xerife e parou na frente do saloon onde amarrou seu cavalo e entrou silenciosamente no local. O sujeito entrou no saloon, o local estava cheio, vários homens jogando poquer, alguns só bebendo e outros só conversando, o forasteiro se sentou no balcão e disse:
-Dê-me um copo de seu melhor whisky.
-Claro, senhor -respondeu o taberneiro enquanto pegava a garrafa – Você é novo por aqui, certo?
-Sim, e não pretendo ficar por muito tempo- Disse ele bebendo o whisky- Meu nome é Jack- ele se levantou e olhou para os que estavam bebendo no saloon- Jack Buffalo Head! E este é San Miguel- Disse ele sacando o revólver- E ele vai vos levar para o inferno!
Alguns homens ficaram paralizados olhando para Jack, outros se levantaram, mas antes de sacar as armas Jack os alvejou, ele observara todos que tinham armas no momento em que entrou no saloon. Depois de alguns tiros Jack pulou por cima do balcão e pegou a garrafa de Whisky e foi caminhando em direção à saida, lá deu de cara com o xerife apontando a espingarda para ele:
-Jack Buffalo Head, na minha cidade! Que azar o s...
Antes que o xerife podesse terminar a frase Jack jogou a garrafa no xerife, este atirou sem querer e errou jack, aproveitando isso Jack rapidamente pegou sua faca e apunhalou o peito do xerife:
-Que azar o SEU, xerife.
Do lado de fora do saloon estavam cinco homens apontando as armas para Jack, mas ele saltou para dentro do saloon antes que algum deles o acertasse.
-JACK? Há Jack, encurralado em um saloon? Não esperava isso de você. –Gritou o lider do grupo.
-Bill? Bill Manson? Não acredito que você me encontrou aqui!
Bill fez sinal para que um dos homens entrasse no saloon, o mexicano foi, assim que ele colocou a cabeça na janela a faca de Jack cravou em seu rosto, e Jack pulou a janela atirando no grupo de Bill; Jack matou dois e acertou o pé de um, correu e saltou pela janela do bordel. Lá dentro as mulheres olharam assustadas para ele e Jack falou com um sorriso:
-Acalmem-se garotas, isso vai acabar logo logo.
-Seus reforços estão acabando, Bill! –Gritou Jack enquanto recarregava seu revólver- Não acha melhor ir embora?
-Vamos lá, Jack, você sabe que San Miguel não é tão rápido quanto El Diablo!
Uma garrafa foi atirada do bordel, mas Bill alvejou a garrafa, despedaçando ela no ar. Aproveitando essa distração Jack apareceu na janela e matou o ultimo capanga de Bill, Jack ficou frente a frente com Bill.
-Acho que é hora de resolvermos isso, Jack. Um duelo no por do sol, nada mais apropriado! – Disse Bill enquanto ajeitava seu chapéu branco.
-Sim, Bill, uma bala no revólver, um duelo à mexicana.
Os dois retiraram todas as balas dos seus revólveres, menos uma. Um de frente para o outro, armas no cinto, uma chance. San Miguel reluzia um brilho prateado, em contraste com El Diablo que não havia brilho em sua superficie negra. Um clichê, a bola de feno que passa entre os dois. Eles sacam as armas em fração de segundos, dois disparos, nenhum dos dois se meche. El Diablo bate contra o chão e Bill cai logo em seguida, Jack o acertou, um tiro certeiro no peito.
-É isso Bill, acabou...- Disse Jack enquanto apanhava El Diablo no chão- Sua arma ficará em boas mãos.
-Hora de terminar o serviço. – Jack faz uma revista na cidade e colocou todos os habitantes dentro de um galpão abandonado, mas não antes de aproveitar as garotas do bordel. Eram 11 horas da noite quando Jack finalmente colocou todos no galpão, e jogou o pegueno barril de pólvora no teto da constução, Jack atirou no barril que explodiu e fez o lugar se incendiar, Jack foi embora à meia noite e quando ele estav à alguns metros da cidade ele ouviu o sino da igreja tocar. Um calafrio percorreu o corpo de Jack, mas ele não olhou para trás.
O ultimo duelo de Jack Buffalo Head
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Lembranças de um velho apaixonado
sábado, 14 de novembro de 2009
Deja vu
Maníaco
Arco-iris artificial
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Poema
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Poema: A carta
Gostaria de ver você agora
Os pensamentos são vários
Mas eu sonho com seus lábios
Os corvos batem suas asas
Sobrevoando acima das casas
Levando meu pensamento
Carregando meu tormento
Eu vivia na completa escuridão
Então uma árdua caminhada eu fiz
Para encontrar alguma luz
Mas mesmo agora não estou feliz
Um mapa borrado é meu guia
Uma bengala torta é minha ajuda
Eu caminho lentamente nessa trilha
E sinto no peito uma dor aguda
A carta ainda está lacrada
Tenho receio de abri-la em seu lugar
Abri-la-ei em meu leito de morte
Para nunca deixar de te amar
sábado, 24 de outubro de 2009
Poema: Do outro lado
Não consigo mais ver o céu
Não estou sentido dor alguma
Acho que eu estou morto
Mas eu já estava morto por dentro
Estava muito morto para morrer
Uma voz me chama calmamente
As mão frias da morte tocam meu rosto
E um calafrio percorre minha espinha
Ela me olha nos olhos e sorri
Os lábios dela tocam os meus
E eu sinto minha vida se acabar
Ela me leva para um deserto de gelo
E o vento gelado esfria a minha pele
E não existe lugar para eu me proteger
O silêncio é absoluto e infinito
O Sol brilha vergonhosamente sem cor
E sua luz não consegue passar pela névoa
Eu mal consigo respirar
E cada passo é torturante é doloroso
Como um golpe de machado
As lembranças me atormentam
E eu sei que a cada passo que eu dou
Fico um pouco mais longe de você
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
soneto: elas
Será que é errado
Por todas as mulheres
Estar apaixonado?
Seja estar apaixonado
Apenas por um momento
Por cem anos
Ou durante um olhar desatento
Todas com seu olhar
Com seu sorriso
Com um mistério a decifrar
Mas mulheres não foram feitas para serem explicadas
Muito menos entendidas
Só precisam ser... amadas!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Soneto: O meu paraiso
Está o paraíso com o qual eu sonhei
E quando você estiver perto de lá
Se lembre do que eu gentilmente te sussurrei
Em algum lugar nos teus olhos azuis
Existem sonhos para se realizar
Bem acima do arco-íris vamos subir
E lá do meu amor eu irei lhe falar
A tempestade não chega até nós
Eu estou completamente hipnotizado
Hipnotizado pelo belo som da tua voz
A lua começou a nos iluminar
Não importa o que eu faça fora daqui
Eu sempre, sempre irei te amar
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Poema macabro
Um corpo sem vida, que pesa sobre os fracos braços do pai
O velho homem mal consegue respirar e não quer mais andar
Ele leva o filho para o inferno, pois ao diabo ele o vendeu
Uma árdua caminhada até a mais profunda caverna
Os corvos o seguem e o amaldiçoam
A profunda tristeza o abala
E cai em prantos, e o seu arrependimento diverte o anjo caído
Ele chega no grande lago das almas
O barqueiro o olha com ar de desprezo
As lágrimas caem na agua turva do lago
E um espirito em angústia a devora
Do outro lado a morte o espera
Mas uma bela mulher ela aparenta ser
Segura a foice com suas mãos delicadas
E estende o braço para pegar o garoto
O velho homem o entrega e se vai
O peso na conciência o faz querer pegar seu filho de volta
Mas ja é muito tarde, ele já estava no barco do lago
Ele cai no lago e tem sua alma finalmente dilacerada por completo
A morte sorri em frente a tolice do homem
Um pai que oferece a alma do próprio filho
E depois morre, por causa de sua alma impura
Um sorriso na face da morte, é o que a burrice humana faz
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Pensamentos de quem não tem nada de melhor para fazer
Tudo acontece por acaso, nada é destino. E se o espermatozóide que fecundou sua mãe não fosse você? E se tudo for uma ilusão?
Se um ancestral seu de lá da idade média morresse por uma bobagem você não existiria.
Enfim, isso surgiu enquanto conversava com um amigo hoje. Sempre existirão perguntas, e o homem irá atrás de respostas, e para cada pergunta respondida aparecem mais 10 sem solução. É por isso que o mundo é como hoje. Perguntas, perguntas que são respondidas por acidente, ou por alguém que dedicou toda sua vida à isso.
rs
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Poema: O Bardo
E é aquela que eu canto em teus sonhos
Pois não posso cantar olhando em teus olhos
Ja que caminho longe de nossa morada
Eu já consigo ouvir o mal acordar
Posso ouvir ele me chamar
A tempestade anuncia o meu adeus
Um adeus sem um ultimo beijo
Me perdoe, mas este é o meu destino
Em um navio de velas negras eu viajo
Por entre tempestades e tormentas
Enfrentamos bestas marinhas tão grandes quanto montanhas
As espadas dos guerreiros brilham ao som da minha harpa
E facilmente passamos por entre a serpente demoníaca
Por entre a névoa densa eu vejo a terra firme se aproximando
Desembarco numa floresta negra e misteriosa
Da qual se consegue ouvir os sussurros do inferno
A lua mal consegue iluminar o estreito caminho
Olhos me fitam intensamente, me fazendo ficar tonto
O caminho fica cada vez mais difícil
E a chuva torna a caminhada mais extenuante
Eu estou tão distante, e tão sozinho
Eu preciso ver teu rosto para ter forças de continuar
Vejo uma luz distante, quase apagada
Pode ser fruto da minha imaginação ou uma provável salvação
Não era uma luz qualquer, era o espirito ferido da lua
Com uma lança cravada no peito e um ultimo suspiro para dar
Ele me olhou com seus olhos penetrantes e falou:
"Bardo, antes de morrer quero ouvir uma ultima canção
Faça real o ultimo desejo de quem o seu caminho iluminou"
Tocando com delicadeza as cordas da harpa uma linda canção eu cantei
O espirito se desfez em luz e deixou um presente para mim
Uma hapa prateada em forma de lua minguante
A harpa encantada que me dá proteção e inspiração
A harpa encantada que vai me levar de volta a você
sábado, 10 de outubro de 2009
Soneto: Além das montanhas
Existe um lugar diferente
Onde a terra da frutos o ano inteiro
Onde os lobos uivam melodicamente
As águias voam por entre as nuvens
O mar parece nunca acabar
As flores parecem ter mais cor
Mas tu não estás aqui para eu te amar
A viagem que eu fiz para aqui chegar
Parece ter sido em vão
Contigo está o meu coração
Sem ti tudo fica sem cor
Pois a ti pertence o meu amor
Longe de ti tudo termina em dor
Soneto
É na escuridão que a luz brilha mais forte
É no silêncio que o sussurro fica mais alto
É durante a vida que chega a morte
Só depois da guerra que pode existir paz
Primeiro se descobre a doença e depois a cura
É necessário errar para aprender
É preciso conhecer a violência para diferenciar da ternura
É preciso estar de noite pro Sol nascer
É preciso inspiração para escrever
As vezes é preciso matar para sobreviver
A lua precisa do sol para brilhar
A rosa precisa da terra para germinar
Eu preciso de você para amar
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Poema: A jornada
Mas tenho que fazer isso depressa
Pois eu posso morrer
O caminho é ilmuminado
Porém o lobo está acordado
E a caça de hoje sou eu
O fardo que eu carrego é pesado
E dói como o golpe de um machado
Mas estarei curado ao amanhecer
Meu destino é distante
E a jornada é extenuante
Preciso sobreviver
Devo estar chegando
A luz esta se aproximando
Acho que vou conseguir
Um sorriso ofegante
De um coração pulsante
Do solitário escritor
Eu sinto um gosto azedo
De tão pouco desejo
De sobreviver
Relembro o primeiro beijo
De tanto desejo
De ver você
Soneto: Amor, Amor
Um sentimento nobre
Que todos podem ter
Até mesmo um pobre homem pobre
Amor cria sonhos
Mas também cria ilusão
Aquece sua alma
E despedaça seu coração
Meu amor por ti
Me deu esperança
E renovou minha inspiração
Mas também criou medo
E desilusão
Espero não estar sofrendo em vão.
domingo, 4 de outubro de 2009
Poema
Enquanto caminho para o norte
Pensando em como seria se tu me amasse
Mas eu tenho que ser forte
Caminhando sozinho
Só com a lua de companhia
Caminhando sozinho
Caminhar comigo ninguem se atreveria
Observo aquela estrela
Que com sarcasmo brilha
Se distanciando cada vez mais
Me deixando sozinho nesta fria trilha
Os lobos se aproximam demais com seus caninos brilhantes
Porem nada fazem
Um lobo não atacaria seu semelhante
Ao longe aparecem as montanhas
Com águias navegando nas nuvens
Enquanto eu caminho entre paisagens estranhas
Sendo observado por predadores
Me olhando com seus olhos aterradores
Que agora são meus caçadores
Não sei onde vai dar este caminho
Não sei para onde estou indo
Tomara que não seja para o inferno
Tomara que não seja um labirinto eterno
Acho que estou indo de encontro á morte
Mas continuo seguindo para o norte
Sleipnir, o cavalo de Odin (mitologia nórdica)
Loki idiota como é atraiu o garanhão Svadilfari se transformando numa belissima égua branca, o gigante ao ver que havia sumido seu cavalo irritado começou a destruir a muralha, mas Thor chegou e o esmagou com seu martelo (Mjolnir), Loki engravidou do cavalo e teve Sleipnir, os deuses resolveram não torturá-lo, pois acharam que a gravidez já havia sido o bastante.
Sleipnir havia runas (alfabeto antigo) esculpido em seus dentes.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Soneto: (sem nome)
Fizestes algo com minha mente
Me sinto preso
Amarrado com uma corrente
A chama da minha alma esta apagada
O poema não tem mais rimas
A melodia está estragada
Sinto um aperto no coração
Seria isso amor?
Ou apenas uma maldição?
Agora lhe pergunto
Onde está a minha inspiração?
E lhe imploro
Devolva meu coração
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Soneto: Cântico do lobo
Com nada em mente
O vento acaricia minha face
Enquanto sigo meu caminho ferozmente
Subo na mais alta montanha
E olho para o céu com um brilho no olhar
A lua ilumina meu rosto
E eu uivo para o luar
Poucos respondem
A alcatéia esta longe
E os animais se escondem
Eu sou um lobo do norte
E em meus olhos amarelos
Carrego a foice da morte
Soneto: (sem nome)
E jamais vi alguem com a sua beleza
Com seu olhar ipnotizante
E que me abraça com tamanha leveza
Teus lábios
Tem sabor de mel
Eu preciso de você
Como uma águia precisa do céu
Venha comigo viajar
Venha comigo conhecer o mar
Um novo mundo vamos explorar
E por todo o mundo iremos navegar
E, talvez, quem sabe
Nos apaixonar
Soneto: Nobilis Amor
E me conte seus segredos
Me abrace
E esqueça seus medos
Se esconda atrás do meu escudo
E te protegerei com a minha espada
Monte em meu cavalo
E calvagaremos por esta estrada
Vamos navegar pelos 7 mares
Eu nunca me cansarei
Enquanto tu me amares
Em mil guerras batalhei
E mais mil enfrentarei
Para que você saiba que eu sempre te amarei
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
A criação. final
universo, nas profundezas da terra, muito abaixo de Midgard, estava o Niflheim, o horrível
e gelado reino dos mortos. Lá pontificava a sinistra deusa ú, filha de Loki, que se regozija
Com a fome, a velhice e a doença, e que tem i lado a serpente Nidhogg. Esta se alimenta dos cadáveres dos mortos e se dedica a roer continuamente uma das raízes da grande
árvore Yggdrasil, um freixo gigantesco que se eleva por cima do mundo e deita suas
raízes nos diversos reinos, entre os quais, o próprio Asgard. Ao alto da copa frondosa
desta imensa árvore, sobrevoa uma gigantesca águia, que vive em guerra aberta contra a
serpente Nidhogg. Um pequeno esquilo - Ratatosk -, que passa a vida a correr desde o
alto da Árvore da Vida até as profundezas onde está a terrível serpente, é o leva-traz dos
insultos que estas duas criaturas se comprazem em trocar sem jamais esgotar seu infinito
estoque de injúrias.
Nesta árvore fundamental, diz a lenda que o próprio Wotan esteve pendurado
durante nove longas noites, com uma lança atravessada ao peito, para que pudesse
aprender o significado oculto das Runas, o alfabeto nórdico, que rege e governa a vida
dos deuses e dos homens. Quando seu martírio terminou, Wotan havia se tornado,
definitivamente, o mais poderoso e sábio dos deuses, tendo o poder de curar doenças e
de derrotar os inimigos com sua poderosa lança, Gungnir - ao mesmo tempo, sua mais
poderosa arma e local de registro de todos os seus acordos.
Yggdrasil é o centro do mundo, e, enquanto suas raízes continuarem a suportar o
peso de seu prodigioso tronco e de seus ramos infinitos, o mundo estará firme e a vida
será soberana, sob os auspícios de Wotan, senhor dos deuses.
A criação parte 2
a terra para ver se tudo estava perfeito, quando encontraram dois grandes pedaços de
troncos caídos ao solo, próximos ao oceano. Wotan esteve observando-os longo tempo,
até que, afinal, teve outra grande idéia:
- Irmãos, façamos de um destes troncos um homem e do outro, uma mulher! E
assim se fez: ele foi chamado de Ask (Freixo) e ela, de Embla (Olmo). Wotan lhes deu a
vida e o alento; Vili, a inteligência e os sentimentos; e Ve, os sentidos da visão e da
audição. Este foi o primeiro casal, que andou sobre a terra e originou todas as raças
humanas que habitariam por sucessivas eras a Terra-Média. Depois que Midgard e os
homens estavam feitos, Wotan decidiu que era preciso que os deuses tivessem também
uma morada exclusiva para si:
- Façamos Asgard e que lá seja o lar dos deuses! - exclamou ele, que, como se vê,
era um deus de energia e vontade inesgotáveis.
Este reino estava situado acima da elevada planície de Idawold, que flutuava muito
acima da terra, impedindo que os mortais o observassem. Além disso, um rio cujas águas
nunca congelavam - o Iffing - separava a planície do restante do universo. Mas, Wotan,
sábio e poderoso como era, entendeu que não seria bom se jamais existisse um elo de
ligação entre deuses e mortais. Por isso, determinou que fosse construída a ponte Bifrost
(a ponte do Arco-íris), feita da água, do logo e do mar. Heimdall, um estranho deus
nascido ao mesmo tempo de nove gigantas, ficaria encarregado, desde então, de vigiá-la
noite e dia para que os mortais não a atravessassem livremente no rumo de Asgard. Para
isso, ele portava unia grande trompa, que fazia soar todas as vezes que os deuses
cruzavam a ponte.
A morada dos deuses possuía várias residências, as quais foram sendo ocupadas
pelos deuses à medida que iam surgindo. O palácio de Wotan, o mais importante de
todos, era chamado de Gladsheim. Ali, o deus supremo linha instalado o seu trono
mágico, Hlidskialf, de onde podia observar tudo o que se passava nos Nove Mundos e
receber de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Muniu (Memória), as informações
trazidas das mais remotas regiões do universo.
A criacão Parte1 (mitologia nórdica)
Nem Céu, nem Mar, nem Terra - nada disto havia.
Apenas três reinos coexistiam: o Ginnungagap (o Grande Vazio), abismo primitivo e vazio, situado entre Musspell (o Reino do Fogo) e Niflheim (a Terra da Neblina), terra da escuridão e das névoas geladas.
Durante muitas eras, assim foi, até que as névoas começaram a subir lentamente das
profundezas do Niflheim e formaram no medonho abismo de Ginnungagap um gigantesco
bloco de gelo.
Das alturas abominavelmente tórridas do Musspell, desceu um ar quente e este encontro do calor que descia com o frio que subia de Niflheim começou a provocar o derretimento do imenso bloco de gelo. Após mais alguns milhares de eras - pois que o tempo, então, não se media pelos brevíssimos anos de nossos afobados calendários - o gelo foi derretendo e pingando e deixando entrever, sob a outrora gelada e espessa capa branca, a forma de um gigante.
Ymir era o seu nome - e por ser uma criatura primitiva, dotada apenas de instintos, o
maniqueísmo batizou-a logo de má. Ymir dormiu durante todas estas eras, enquanto o
gelo que o recobria ia derretendo mansamente, gota à gota, até que, sob o efeito do calor
escaldante de Musspell, que não cessava jamais de descer das alturas, eis que ele
começou a suar. O suor que lhe escorria copiosamente do corpo uniu-se, assim, à água
do gelo, que brotava de seus poderosos membros - e este suor vivificante deu origem aos
primeiros seres vivos. Debaixo de seu braço surgiu um casal de gigantes e da união de
suas pernas veio ao mundo outro ser da mesma espécie, chamado Thrudgelmir. Estes
três gigantes foram as primeiras criaturas, que surgiram de Ymir; mais tarde, Thrudgelmir
geraria Bergelmir, que daria origem à toda a descendência dos gigantes.
Entretanto, do gelo derretido também surgira, além das monstruosidades já citadas,
uma prosaica vaca de nome Audhumla, de cujas tetas prodigiosas manavam quatro rios,
que alimentavam o gigante Ymir. Audhumla nutria-se do gelo salgado, que lambia
continuamente da superfície, e, deste gelo, surgiu ao primeiro dia o cabelo de um ser; no
segundo, a sua cabeça; e, finalmente, no terceiro, o corpo inteiro. Esta criatura egressa
do gelo chamou-se Buri e foi a progenitora dos deuses. Seu primeiro filho chamou-se Bor,
e, desde que pai e filho se reconheceram, começaram a combater os gigantes, que
nutriam por eles um ódio e um ciúme incontroláveis.
Esta foi a primeira guerra de que o universo teve notícia e incontáveis eras
sucederam-se sem que ninguém adquirisse a supremacia. Finalmente, Bor casou-se com
a giganta Bestla e, desta união, surgiram três notáveis deuses: Wotan (também chamado
Odin), Vili e Ve. Dos três, o mais importante é Wotan, que um dia chegará a ser o maior
de todos os deuses. E, porque assim será, um dia, ele próprio disse a seus irmãos:
- Unamo-nos a Bor e destruamos Ymir, o perverso pai dos gigantes!
Os quatro juntos derrotaram, então, o poderoso gigante, e com sua morte, acabou
também a quase totalidade dos demais de sua espécie, afogada no sangue de Ymir. Um
casal, entretanto, escapou do massacre: Bergelmir e sua companheira, que construíram
um barco feito de um tronco escavado e foram se refugiar em Jotunheim, a terra dos
Gigantes, onde geraram muitos outros. Desde então, a inimizade estabeleceu-se,
definitivamente, entre deuses e gigantes, cada qual vivendo livremente em seu território,
mas sempre alerta contra o inimigo.
Dos restos do cadáver do gigantesco Ymir, Wotan e seus irmãos moldaram a
Midgard (Terra-Média): de sua carne, foi feita a terra; enquanto que, de seus ossos e seus
dentes, fizeram-se as pedras e as montanhas. O sangue abundante de Ymir correu por
toda a terra e deu origem ao grande rio que cerca o universo.
- Ponhamos, agora, a caveira de Ymir no céu - disse Wotan a seus irmãos, após
haverem completado a primeira tarefa.
Wotan fez com que quatro anões mantivessem a caveira suspensa nos céus, cada
qual colocado num dos pontos cardeais. Em seguida, das faíscas do fogo de Musspell, brotaram o sol, a lua e as estrelas; enquanto que, do cérebro do gigante, foram
engendradas as nuvens, que recobrem todo o céu.
Entretanto, após terem remexido a carne do gigante, com a qual moldaram a terra,
os três deuses descobriram nela um grande ninho de vermes. Wotan, penalizado destas
criaturas, decidiu dar-lhes, então, uma outra morada, que não, o Midgard. Os seres
subumanos, que pareciam um pouco mais turbulentos que os outros, foram chamados de
Anões e receberam como morada as profundezas sombrias da terra (Svartalfheim). Os
demais, que pareciam ter um modo mais nobre de proceder, foram chamados de Elfos e
receberam como morada as regiões amenas do Alfheim.
William Shakespeare
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Funk
Eu sei que é um assunto manjado, e todos falam a mesma coisa, mas eu vou falar das mulheres que ouvem esse estilo.
A grande maioria do funk, para não dizer todos, tem letras que rebaixam a imagem das mulheres, fala delas como um pedaço de carne que só serve para o sexo ._.
E o pior é que elas gostam, elas dançam músicas que têm os seguintes dizeres:
"Abre a boca
Não se espanta
Eu vou gozar na sua garganta
Não Serginho
Não Serginho
Demorou
Goza na boca
Goza na cara
Goza onde quiser
Abre a boca
Não se espanta
Eu vou gozar na sua garganta"
Sim, isso é um funk que garotas de 12 anos dançam seminuas.
"Ah sam, isso é cultura" Não, não é. Pelo menos eu não acho que seja.
Isso sem falar que funk não precisa de nenhuma habilidade musical para ser feito.
Meu amigo fez um de zoeira em uns 5 min no pc dele... ficou muito melhor que muitos que eu ja vi por ai.
enfim, é isso.
bjsbjs meliga
domingo, 27 de setembro de 2009
Semelhanças entre as religiões
Já perceberam a semelhança absurda entre o Deus cristão, Zeus e Odin?
E todos eles tem um filho fodinha, Jesus, Hércules e Thor.
E, é claro, todos tem o paraíso e o inferno.
E o cara do mal, Lúcifer, Hades e Loki. Se bem que Loki não é exatamente do mal, não sou muito entendido de mitologia nórdica.
E de onde os cristãos tiraram o crucifixo? Acho que todos ja vimos um simbolo egipcio bem parecido :B
ah, outro dia continuo isso...
último soneto de hoje, eu acho ._.
Esmeraldas celestiais
Que têm o poder de me fazer congelar
Que tornam meus sonhos reais
Teus lábios macios
Tão macios quanto a seda mais pura
Tua voz angelical
Com tom de delicadeza e ternura
Teus cabelos dourados
Que se confundem com os campos de trigo
Em meio aos mais belos gramados
Tua pele é macia como neve
E delicada como uma rosa
E eu irei aonde quer que você me leve
Frase que criei agora pouco .-.
Pensei nessa frase depois de ver uns raios caindo perto de casa enquanto pensava numa certa pessoa .-.
Viking
"Vamos bravos guerreiros
Até Asgard iremos caminhar
Pela ponte do arco-íris
E com os Deuses iremos descançar
Montarei o veloz Sleipnir
Empunharei a espada lendária de Freyr
Comerei dos frutos de Freya
E ninguem jamais irá me ferir
A ti irei servir
Oh poderoso Odin
Batalharei em qualquer guerra que está por vir
E Thor seu martelo vai brandir
Para proteger Asgard
E Odin com a lança Gungnir"
sábado, 26 de setembro de 2009
Soneto
Olhe nos meus olhos e diga que não
Olhe nos meus olhos e diga que sim
Só não demonstre nenhuma compaixão
Me diga se você sente a agua
Se você a sente passar entre seus dedos
Se quando você olha para mim
Você esquece seus medos
Será que você vê o Luar?
Será que sente o meu acariciar nos seus cabelos?
Seus lábios eu não deveria beijar
Me diga o que quer dizer o seu olhar
Me diga se devo te beijar
Ou se devo simplismente te amar
ela seria sobre um padre que depois de uma descoberta desconcertante sai da igreja e vaga por ai, até ser encontrado pelo exército americano e ser usado como cobaia de um experimento "Soldado Vital", mas algo da errado e ele enlouquece.
se eu escrever eu posto a história aqui
bjsbjs
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Ai eu pensei, essa é uma das garotas mais promiscuas da minha sala do ano passado, quiçá da escola, e será que ela colocando essa foto no orkut ela poderia ser "salva"?
Tipo, ela simplismente ja deve ter "dado" para mais da metade do colégio, organizou várias brigas que resultaram em polícia em frente a escola, entre outras coisas que Jesus não aprovaria ._.
Eu não deveria me importar com isso, mas eu fico muito puto não sei o porque ):
Por exemplo; um v1D4 L0k4 mata um cara, usa cocaina em cima do corpo do cara, come a mãe do cara e depois coloca Deus uma ou duas vezes num rap e se sente salvo '-'
ah, tanto faz, ninguem vem nesse blog mesmo.
bjsbjs meliga
Sonho
ter um bom par de asas
pra bem longe eu iria voar
e nunca mais voltaria
pois é grande a tristeza
que eu sinto aqui neste lugar
o tempo vai se passando
a velhice chegando
eu só vejo o amor esfriar
e toda aquela alegria
que um dia eu sentia
lonje ja deve estar
mas eu prossigo lutando
e ela me esperando
pois é só o que me resta fazer
se eu baixar minha espada
no calor da batalha
certamente eu irei perecer
e nessa vida eu prossigo
contra o meu inimigo
com esperança de um dia alcançar
o senhor da vitória
e num dia de glória
eu poder descançar
Olhos
Para ver um pouco do inferno
E o meu coração
É um eclipse eterno
As lagrimas que escorreram
Nunca existiram
O mundo acabou
E todos admitiram
Me acompanhe nesta linda dança
Não olhe para o espectro com o violino
Só olhe para mim
Não se importe com o assassino
Minha fina armadura não aguenta mais
Sinto a morte penetrando minha alma
Mas por favor, olhe nos meus olhos
Quero morrer de forma calma
O cigarro está se apagando
Estou indo embora
Meu tempo esta acabando
Gostaria de te beijar agora
Estou no olho do furacão
A tormenta terminou
Só peço que se lembre
Dos olhos de que te amou