sábado, 11 de dezembro de 2010

Pretexto

Ele a olhou como se ela fosse única
A desejava como se fosse a ultima
A amava como se fosse correspondido
Olhava o céu com olhos de sonhador
Via as coisas como se fosse poeta
Pensava como quem iria viver para sempre
Mas escondia-se como se fosse sozinho.
Andava como se não houvesse ninguém
Olhava pro nada como se estivesse alguém
Imaginava que poderia libertar-se
Sabia que não podia enganar-se.
Tinha muito medo de desaparecer
E coragem de enfrentar a brasa
Porém só espera pelo último suspiro
Para descançar, como se estivesse em paz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário