quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Poema: A carta

Está tão frio e escuro lá fora
Gostaria de ver você agora
Os pensamentos são vários
Mas eu sonho com seus lábios

Os corvos batem suas asas
Sobrevoando acima das casas
Levando meu pensamento
Carregando meu tormento

Eu vivia na completa escuridão
Então uma árdua caminhada eu fiz
Para encontrar alguma luz
Mas mesmo agora não estou feliz

Um mapa borrado é meu guia
Uma bengala torta é minha ajuda
Eu caminho lentamente nessa trilha
E sinto no peito uma dor aguda

A carta ainda está lacrada
Tenho receio de abri-la em seu lugar
Abri-la-ei em meu leito de morte
Para nunca deixar de te amar
Como vocês devem ter visto eu não posto nada faz tempo.
É que eu comprei o senhor dos anéis e to lendo *o*
Mas assim que eu conseguir escrever alguma coisa eu posto aqui

bjs me liguem

sábado, 24 de outubro de 2009

Poema: Do outro lado

Não sinto sua mão em meus cabelos
Não consigo mais ver o céu
Não estou sentido dor alguma
Acho que eu estou morto
Mas eu já estava morto por dentro
Estava muito morto para morrer

Uma voz me chama calmamente
As mão frias da morte tocam meu rosto
E um calafrio percorre minha espinha
Ela me olha nos olhos e sorri
Os lábios dela tocam os meus
E eu sinto minha vida se acabar

Ela me leva para um deserto de gelo
E o vento gelado esfria a minha pele
E não existe lugar para eu me proteger
O silêncio é absoluto e infinito
O Sol brilha vergonhosamente sem cor
E sua luz não consegue passar pela névoa

Eu mal consigo respirar
E cada passo é torturante é doloroso
Como um golpe de machado
As lembranças me atormentam
E eu sei que a cada passo que eu dou
Fico um pouco mais longe de você

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

soneto: elas

As vezes eu me pergunto
Será que é errado
Por todas as mulheres
Estar apaixonado?

Seja estar apaixonado
Apenas por um momento
Por cem anos
Ou durante um olhar desatento

Todas com seu olhar
Com seu sorriso
Com um mistério a decifrar

Mas mulheres não foram feitas para serem explicadas
Muito menos entendidas
Só precisam ser... amadas!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Soneto: O meu paraiso

Em algum lugar bem longe daqui
Está o paraíso com o qual eu sonhei
E quando você estiver perto de lá
Se lembre do que eu gentilmente te sussurrei

Em algum lugar nos teus olhos azuis
Existem sonhos para se realizar
Bem acima do arco-íris vamos subir
E lá do meu amor eu irei lhe falar

A tempestade não chega até nós
Eu estou completamente hipnotizado
Hipnotizado pelo belo som da tua voz

A lua começou a nos iluminar
Não importa o que eu faça fora daqui
Eu sempre, sempre irei te amar

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Poema macabro

O velho homem, que carrega o filho nos braços
Um corpo sem vida, que pesa sobre os fracos braços do pai
O velho homem mal consegue respirar e não quer mais andar
Ele leva o filho para o inferno, pois ao diabo ele o vendeu

Uma árdua caminhada até a mais profunda caverna
Os corvos o seguem e o amaldiçoam
A profunda tristeza o abala
E cai em prantos, e o seu arrependimento diverte o anjo caído

Ele chega no grande lago das almas
O barqueiro o olha com ar de desprezo
As lágrimas caem na agua turva do lago
E um espirito em angústia a devora

Do outro lado a morte o espera
Mas uma bela mulher ela aparenta ser
Segura a foice com suas mãos delicadas
E estende o braço para pegar o garoto

O velho homem o entrega e se vai
O peso na conciência o faz querer pegar seu filho de volta
Mas ja é muito tarde, ele já estava no barco do lago
Ele cai no lago e tem sua alma finalmente dilacerada por completo

A morte sorri em frente a tolice do homem
Um pai que oferece a alma do próprio filho
E depois morre, por causa de sua alma impura
Um sorriso na face da morte, é o que a burrice humana faz

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pensamentos de quem não tem nada de melhor para fazer

O big-bang foi um acidente, o universo foi um grande acidente, eu fui um acidente, você estar lendo isso foi um acidente.
Tudo acontece por acaso, nada é destino. E se o espermatozóide que fecundou sua mãe não fosse você? E se tudo for uma ilusão?
Se um ancestral seu de lá da idade média morresse por uma bobagem você não existiria.
Enfim, isso surgiu enquanto conversava com um amigo hoje. Sempre existirão perguntas, e o homem irá atrás de respostas, e para cada pergunta respondida aparecem mais 10 sem solução. É por isso que o mundo é como hoje. Perguntas, perguntas que são respondidas por acidente, ou por alguém que dedicou toda sua vida à isso.

rs

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Poema: O Bardo

Só uma canção flutua em minha mente
E é aquela que eu canto em teus sonhos
Pois não posso cantar olhando em teus olhos
Ja que caminho longe de nossa morada
Eu já consigo ouvir o mal acordar
Posso ouvir ele me chamar
A tempestade anuncia o meu adeus
Um adeus sem um ultimo beijo
Me perdoe, mas este é o meu destino

Em um navio de velas negras eu viajo
Por entre tempestades e tormentas
Enfrentamos bestas marinhas tão grandes quanto montanhas
As espadas dos guerreiros brilham ao som da minha harpa
E facilmente passamos por entre a serpente demoníaca
Por entre a névoa densa eu vejo a terra firme se aproximando
Desembarco numa floresta negra e misteriosa
Da qual se consegue ouvir os sussurros do inferno

A lua mal consegue iluminar o estreito caminho
Olhos me fitam intensamente, me fazendo ficar tonto
O caminho fica cada vez mais difícil
E a chuva torna a caminhada mais extenuante
Eu estou tão distante, e tão sozinho
Eu preciso ver teu rosto para ter forças de continuar
Vejo uma luz distante, quase apagada
Pode ser fruto da minha imaginação ou uma provável salvação

Não era uma luz qualquer, era o espirito ferido da lua
Com uma lança cravada no peito e um ultimo suspiro para dar
Ele me olhou com seus olhos penetrantes e falou:
"Bardo, antes de morrer quero ouvir uma ultima canção
Faça real o ultimo desejo de quem o seu caminho iluminou"
Tocando com delicadeza as cordas da harpa uma linda canção eu cantei
O espirito se desfez em luz e deixou um presente para mim
Uma hapa prateada em forma de lua minguante
A harpa encantada que me dá proteção e inspiração
A harpa encantada que vai me levar de volta a você

sábado, 10 de outubro de 2009

Soneto: Além das montanhas

Além das montanhas geladas
Existe um lugar diferente
Onde a terra da frutos o ano inteiro
Onde os lobos uivam melodicamente

As águias voam por entre as nuvens
O mar parece nunca acabar
As flores parecem ter mais cor
Mas tu não estás aqui para eu te amar

A viagem que eu fiz para aqui chegar
Parece ter sido em vão
Contigo está o meu coração

Sem ti tudo fica sem cor
Pois a ti pertence o meu amor
Longe de ti tudo termina em dor

Soneto

É necessário nascer para morrer
É na escuridão que a luz brilha mais forte
É no silêncio que o sussurro fica mais alto
É durante a vida que chega a morte

Só depois da guerra que pode existir paz
Primeiro se descobre a doença e depois a cura
É necessário errar para aprender
É preciso conhecer a violência para diferenciar da ternura

É preciso estar de noite pro Sol nascer
É preciso inspiração para escrever
As vezes é preciso matar para sobreviver

A lua precisa do sol para brilhar
A rosa precisa da terra para germinar
Eu preciso de você para amar

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Poema: A jornada

Hoje cumprirei a minha promessa
Mas tenho que fazer isso depressa
Pois eu posso morrer

O caminho é ilmuminado
Porém o lobo está acordado
E a caça de hoje sou eu

O fardo que eu carrego é pesado
E dói como o golpe de um machado
Mas estarei curado ao amanhecer

Meu destino é distante
E a jornada é extenuante
Preciso sobreviver

Devo estar chegando
A luz esta se aproximando
Acho que vou conseguir

Um sorriso ofegante
De um coração pulsante
Do solitário escritor

Eu sinto um gosto azedo
De tão pouco desejo
De sobreviver

Relembro o primeiro beijo
De tanto desejo
De ver você

Soneto: Amor, Amor

O amor é
Um sentimento nobre
Que todos podem ter
Até mesmo um pobre homem pobre

Amor cria sonhos
Mas também cria ilusão
Aquece sua alma
E despedaça seu coração

Meu amor por ti
Me deu esperança
E renovou minha inspiração

Mas também criou medo
E desilusão
Espero não estar sofrendo em vão.

domingo, 4 de outubro de 2009

Poema

O vento gelado que suavemente acaricia minha face
Enquanto caminho para o norte
Pensando em como seria se tu me amasse
Mas eu tenho que ser forte
Caminhando sozinho
Só com a lua de companhia
Caminhando sozinho
Caminhar comigo ninguem se atreveria

Observo aquela estrela
Que com sarcasmo brilha
Se distanciando cada vez mais
Me deixando sozinho nesta fria trilha
Os lobos se aproximam demais com seus caninos brilhantes
Porem nada fazem
Um lobo não atacaria seu semelhante

Ao longe aparecem as montanhas
Com águias navegando nas nuvens
Enquanto eu caminho entre paisagens estranhas
Sendo observado por predadores
Me olhando com seus olhos aterradores
Que agora são meus caçadores

Não sei onde vai dar este caminho
Não sei para onde estou indo
Tomara que não seja para o inferno
Tomara que não seja um labirinto eterno
Acho que estou indo de encontro á morte
Mas continuo seguindo para o norte

Sleipnir, o cavalo de Odin (mitologia nórdica)

Sleipnir é um cavalo mágico de oito patas capaz de voar, de ir ao mundo dos mortos e também é o cavalo mais rápido entre os reinos, ele é filho do deus Loki com o cavalo cinza Svadilfari, não era um égua era um cavalo mesmo, eu explico é que quando Thor o matador de gigantes estava fora de Asgard matando gigantes, um Hrimthurs (gigantes de gelo) apareceu em Asgard e se ofereceu a reconstruir a muralha que estava caindo em troca do sol, da lua e da deusa Freya, os deus aceitaram, mas deram a ele seis meses, pois senão Thor voltaria e o mataria, o gigante aceitou a condição e aproveitou para perguntar se poderia utilizar seu cavalo cinza Svadilfari, antes que os deuses pudessem responder Loki permitiu, os deuses ficaram um pouco irritados com Loki, e disseram que se eles perdessem Freya iriam torturar eternamente Loki,
Loki idiota como é atraiu o garanhão Svadilfari se transformando numa belissima égua branca, o gigante ao ver que havia sumido seu cavalo irritado começou a destruir a muralha, mas Thor chegou e o esmagou com seu martelo (Mjolnir), Loki engravidou do cavalo e teve Sleipnir, os deuses resolveram não torturá-lo, pois acharam que a gravidez já havia sido o bastante.
Sleipnir havia runas (alfabeto antigo) esculpido em seus dentes.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Soneto: (sem nome)

Tu me mudastes
Fizestes algo com minha mente
Me sinto preso
Amarrado com uma corrente

A chama da minha alma esta apagada
O poema não tem mais rimas
A melodia está estragada

Sinto um aperto no coração
Seria isso amor?
Ou apenas uma maldição?

Agora lhe pergunto
Onde está a minha inspiração?
E lhe imploro
Devolva meu coração

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Soneto: Cântico do lobo

Correndo pela noite
Com nada em mente
O vento acaricia minha face
Enquanto sigo meu caminho ferozmente

Subo na mais alta montanha
E olho para o céu com um brilho no olhar
A lua ilumina meu rosto
E eu uivo para o luar

Poucos respondem
A alcatéia esta longe
E os animais se escondem

Eu sou um lobo do norte
E em meus olhos amarelos
Carrego a foice da morte

Soneto: (sem nome)

Já naveguei por todo o mundo
E jamais vi alguem com a sua beleza
Com seu olhar ipnotizante
E que me abraça com tamanha leveza

Teus lábios
Tem sabor de mel
Eu preciso de você
Como uma águia precisa do céu

Venha comigo viajar
Venha comigo conhecer o mar
Um novo mundo vamos explorar

E por todo o mundo iremos navegar
E, talvez, quem sabe
Nos apaixonar

Soneto: Nobilis Amor

Olhe para mim
E me conte seus segredos
Me abrace
E esqueça seus medos

Se esconda atrás do meu escudo
E te protegerei com a minha espada
Monte em meu cavalo
E calvagaremos por esta estrada

Vamos navegar pelos 7 mares
Eu nunca me cansarei
Enquanto tu me amares

Em mil guerras batalhei
E mais mil enfrentarei
Para que você saiba que eu sempre te amarei
mais tarde irei postar mais sonetos :B

bjsbjs